Os projetos-piloto “Quando do Velho se Faz Novo” e “Bebidas+Circulares”, projetos centrados na recolha de embalagens de bebidas através de máquinas automáticas, apresentam um balanço amplamente positivo nos resultados obtidos. O estudo concluiu que “a retoma de embalagens de bebidas através de máquinas, é um instrumento poderoso para promover a reciclagem de alta qualidade e a valorização do plástico PET (tipo de plástico reutilizável, reciclável e eficiente), das latas e do vidro, garantindo a circularidade destes materiais”.
Estes dois projetos trabalhados a partir do consórcio constituído pela APIAM (Águas Minerais e de Nascente de Portugal), APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição) e PROBEB (Associação Portuguesa de Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas), num período temporal de 2 anos e cuja missão terminou no dia 31 de dezembro de 2022, recomendam um caminho de futuro com investimento nos Sistemas de Depósito. No total dos dois projetos, encaminharam-se mais de 770 toneladas de materiais para reciclagem, com mais de 22,6 milhões de embalagens de bebidas recolhidas.
O projeto-piloto “Quando do Velho se Faz Novo” contou com 23 máquinas de recolha automática instaladas em grandes superfícies comerciais, em diversos pontos de Portugal Continental, para a devolução de embalagens de bebidas de plástico PET. Gerido pelo consórcio composto pela APIAM, APED e PROBEB, este projeto contou com financiamento a 100% do Fundo Ambiental – Ministério do Ambiente e da Ação Climática.
O projeto “Bebidas+Circulares”, diferenciava-se pelo âmbito de aplicação apenas no concelho de Lisboa, com 10 máquinas de recolha automática instaladas em grandes superfícies comerciais e num mercado municipal, com o objetivo de incentivar os cidadãos do concelho a devolverem garrafas de plástico PET e latas não reutilizáveis de bebidas. Os materiais recolhidos neste projeto eram encaminhados para as instalações da Empresa Valorsul com vista à sua reciclagem. Este projeto teve o apoio do mesmo consórcio em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, e contou com um orçamento de perto de um milhão de euros, com um financiamento a 90% pelo Programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono” – EEAGrants, programa operacionalizado pela Secretaria Geral do Ambiente.
O consórcio dirige um agradecimento especial às equipas do Fundo Ambiental e do EEAGrants, pelo apoio dado aos diferentes projetos.
Última Actualização em 3 de Maio, 2024